Aos amantes locais da tecnologia, uma boa notícia. Cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, assim como Rondonópolis, podem ter a tecnologia 5G até 30 de junho de 2023.
Inicialmente, a previsão oficial da Anatel era que as empresas instalassem a tecnologia em Rondonópolis, assim como em outras cidades de 200 mil a 500 mil habitantes, até o dia 31 de julho de 2026, seguindo um cronograma de implantação da tecnologia.
Nesta semana, a Anatel autorizou a faixa 3,5 gigahertz (GHz) do 5G em Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina. A estimativa é que todas as capitais brasileiras tenham a tecnologia 5G até 28 de outubro de 2022, faltando ser instalada em Macapá, Belém, Manaus, Rio Branco e Porto Velho.
Para isso, a agência reguladora pretende antecipar a limpeza da faixa por onde vão transitar os sinais de internet, deixando o caminho livre para as operadoras ativarem o sinal antecipadamente, caso tenham interesse.
EAF, ou Siga Antenado, é a empresa criada pelas vencedoras do leilão do 5G que funciona como braço operacional da implementação da nova tecnologia.
Esse processo exige medidas para evitar interferência do 5G com outros serviços, notadamente com transmissões e recepções via satélite, que funcionam em fatia do espectro próxima à faixa de 3,5 GHz.
O conselheiro explicou que o impacto do 5G puro está muito focado, para a população, nos celulares, em se conseguir baixar e subir dados em grande velocidade. Apesar da expectativa, grande parte dos aparelhos usados pelos brasileiros não está apto para receber o sinal do 5G puro. “Aqueles que já estão recebendo o sinal sentem essa diferença que é brutal”.
Moreira acredita que o mais importante são as aplicações que surgirão com essa nova tecnologia e que serão utilizadas no cotidiano por meio de cidades inteligentes, maior segurança, carros conectados, telemedicina e também na indústria e no agronegócio. Ele diz que isso vai proporcionar um desenvolvimento do Brasil e colocar o “país na vanguarda da tecnologia de celular móvel.”